No estado do Rio Grande do Sul foram vistas novas quedas de até R$ 1,00/saca para a soja por todo o interior no encerramento da última semana, sem nada de negócios, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. No mercado de soja disponível, lentidão é a palavra-chave, com produtor fixando apenas aquilo que é essencial para a manutenção de sua família e propriedade. O mercado futuro (abril/maio) é inexistente. Praticamente não se reportaram negócios, comenta. No porto a indicação de preço para pagamento em março é de R$ 178,00 sobre rodas no melhor momento. Isso representa uma diferença de cerca de R$ 6,00/saca em relação aos preços de pedra em Panambi, que caíram para R$ 163,00 a saca. No interior, as indicações de preços são um pouco menores do que no porto, com todas as posições marcando quedas iguais de R$ 1,00/saca e se mantendo a R$ 172,00. Isso vale para as regiões de Ijuí, Cruz Alta, Passo Fundo e Santa Rosa, completa. Em Santa Catarina os preços retornam aos níveis de terça-feira, com queda de R$ 3,50/saca. ?Mercado volta às posições anteriores na semana e vendas deixam de ocorrer novamente. As altas vistas ontem não foram muito bem fundamentadas, mas causaram a venda de alguns poucos volumes, aproximadamente 2.000 toneladas. Isso foi o suficiente para suprir essa demanda rápida do mercado e fazer com que os preços retornassem aos níveis mais esperados. Preço de São Francisco do Sul, R$ 173,50, perda de R$ 3,50/saca, indica. Poucas mudanças de preços no Paraná, com Ponta Grossa pareado com Paranaguá. Dia de poucos movimentos pelo Estado do Paraná; o produtor parece não estar animado com os preços presentes embora a safra não tenha sido profundamente atingida pelas condições climáticas. As variações de preços continuam sendo bastante pontuais. As oscilações sempre conjuntas entre Ponta Grossa e Paranaguá em um longo processo de aproximação ocorrem entre as variações do dólar e do grão para o porto e de óleo/farelo para Ponta Grossa, conclui. Fonte: Agrolink