O primeiro leilão de PEP realizado na manhã de hoje foi considerado positivo, com negociação de 75,4% do volume ofertado. Foram 300 mil toneladas disponibilizadas, das quais 226,25 mil conseguiram compradores interessados, com sobra de apenas 73,75 mil toneladas. O interessante de se observar, é que enquanto o Rio Grande do Sul consumiu as 160 mil toneladas as quais tinha direito, mesmo com um deságio de 26% no valor do prêmio máximo do pregão. Já Santa Catarina saiu do leilão como entrou, sem negociar nada das 20 mil toneladas ofertadas, enquanto que no Paraná, a Região 1, que abrange o Oeste e o Norte do estado negociou praticamente 80% das 85 mil toneladas as quais tinha direito, enquanto que a Região 2 não demonstrou interesse nos prêmios oferecido e também deixou um excedente de 35 mil toneladas, exatamente o volume disponibilizado para venda. Apesar de não ter alcançado a negociação de 100%, vale lembrar que onde se concentra a maior parte da produção do Paraná houve grande intensidade das negociações na operação de hoje, e a sobra ocorreu na porção sul e sudeste, que concentram a menor fatia da produção concentra a menor fatia da produção. Já em Santa Catarina, os próximos leilões podem e devem evidenciar uma mudança do cenário que se observou neste primeiro, pois vale lembrar que o estado foi o último a iniciar a colheita e ainda não retirou do campo nem 40% de sua produção. Além disso, no caso específico dos catarinenses, lá se localiza o terceiro maior parque moageiro do país, o que significa que o grão colhido até o momento está atendendo aos moinhos da região. Nesta operação regida pelo edital 327/10 o governo desembolsou R$ 15,63 milhões em prêmios, restando ainda R$ 284,37 milhões em recursos liberados pela Portaria Interministerial para realização de mais leilões. Fonte: AF News
