Prezado (a) cliente, A crise que se instalou no mundo todo está provocando decisões de ajuda econômico financeira para os segmentos mais afetados, como o setor bancário. No setor bancário, cresce a perspectiva de nacionalização dos principais bancos comerciais americanos que possuem ativos relevantes, que ainda poderão provocar prejuízos em seus balanços. Essa atitude é um precedente importante para eliminar de vez a dúvida que o mercado alimenta em relação à saúde de todo o sistema financeiro e elemento chave para restaurar a confiança. Com relação à redução de investimentos por parte das empresas mais afetadas pela crise não há o que fazer, a não ser esperar que o mercado retome o seu ritmo normal, o que não é possível estimar. Entretanto, como crise também significa oportunidade, está ocorrendo um crescimento importante nas operações de compra e venda de empresas e de segmentos de negócios. Em resumo, os ativos estão trocando de mãos, o que implicará após passada a crise, no aumento do desempenho dessas empresas, agora em mãos mais competentes. O fator emprego também tem sido um dos pontos atacados pelas autoridades e nele existem vários planos, com destaque para o americano, que prevê investimentos pesados em obras de infraestrutura, que deverão estancar o corte dos empregos e ajudar a recuperação econômica. Essas ações estão sendo tomadas por todos os países e, embora o crescimento econômico dos EUA, Europa e Japão, esteja comprometido em 2009, o Brasil e os demais emergentes, em especial Rússia, Índia e China, deverão crescer, embora em níveis mais baixos em comparação a 2008. Como afirmou o novo presidente americano, a crise pode durar um mês, um ano ou vários anos, mas não é possível que ela não seja revertida, com esse esforço conjugado que os países estão empregando. O que a mídia está reportando no momento, reflete as conseqüências na chamada economia real, ou seja, os efeitos práticos de uma crise, que no primeiro momento era no setor imobiliário, são fatos esperados e já precificados nos ativos de uma forma geral. Spinelli S.A. CVMC Av. Brigadeiro Faria Lima, 1355 – 4º andar 01452-002 – São Paulo – SP – Brasil tel: (11) 2142-0500 | fax: (11) 2142-0520 www.spinelli.com.br Continuamos a nos posicionar como compradores de ativos, em especial aqueles ligados ao mercado acionário. As ações já refletem a redução de volumes de produção e de vendas das empresas, portanto não se espera uma queda maior no seu preço. Isso não significa que a volatilidade tenha terminado, ela continuará presente e o mercado deverá oscilar, ora subindo, ora caindo, ao sabor das notícias que a mídia veicular. Continuamos enfatizando a importância da poupança de uma parte da renda recebida pelos clientes e a compra gradativa de ações de empresas bem administradas. Logo a crise passará e teremos um volume importante de recursos investido em ações, sendo impactado pela recuperação dos seus preços e mostrando que o momento atual foi uma grande oportunidade. O que desejamos é que os clientes não deixem passar essa oportunidade. É sempre oportuno recordar que o investimento em ações é para a vida, e, nesse caso, o longo prazo é fundamental para se obter rentabilidades que não podem ser obtidas em outras aplicações. Cordialmente, Manuel N. Lois
