Moeda norte-americana tem dia de valorização frente a quase todas as demais, mas movimento é mais forte no Brasil

Dólar se valorizou mais ante o real do que em relação a outras moedas

Na antevéspera da estreia da nova estratégia do Banco Central para conter a flutuação do câmbio no Brasil, o dólar voltou a subir 1,6% e fechou em R$ 4,068. A moeda brasileira foi a segunda que mais perdeu ante a norte-americana, só atrás do peso mexicano. A partir de quarta-feira (21), o BC começa a fazer leilões de linha, com venda física de dólares para aplacar a pressão do mercado. Um dos motivos seria a maior demanda por cédulas em decorrência da crise argentina.

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Embora esta segunda-feira (19) tenha sido de alívio nas bolsas internacionais, com altas acima de 1% nos principais pregões da Europa e alta também em Wall Street, no Brasil os investidores e especuladores seguiram cautelosos. O Ibovespa recuou 0,34% e se manteve abaixo dos cem mil pontos, fechando em 99.468.

Mesmo com o Bundesbank (BC da Alemanha) admitindo risco de recessão técnica na maior economia da Europa, o comportamento do governo alemão, de dar sinais de enfrentar a perda de vigor com medidas compensatórias, ajudou a manter o ânimo nos mercados. Conforme analistas, a crise da Argentina, que trocou o ministro da Economia durante o final de semana, agrava a percepção de risco para a região, o que agrava a desvalorização do real frente ao dólar.

Fonte:Gaucha Zh