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Prêmios da soja recuam no Brasil após G20, mas não define tendência
04/12/2018 - 08h12min
Donald Trump e Xi Jinping se reuniram, jantaram juntos no sábado à noite da reunião do G20, que aconteceu na capital argentina Buenos Aires, informaram uma trégua na guerra comercial que já dá seus primeiros sinais desde o início do ano e o primeiro resultado foi o seguinte: altas tímidas e ainda frágeis para os preços da soja na Bolsa de Chicago. No Brasil, prêmios praticamente mantidos.

"É uma trégua que já estava alinhada. Muda pouco, mas já aponta para um caminho de solução, embora ainda esteja distante", explica o diretor e consultor do SIMConsult, Liones Severo.

O mercado, segundo especialistas, apenas tratam com mais otimismo as negociações que vêm pela frente, especialmente nestes 90 dias de um "cessar fogo" momentâneo. Sem acordo, a China não deverá a voltar, ao menos nesse momento, a voltar a comprar grandes volumes de soja dos EUA e refazer o ritmo da dinâmica do comércio global de soja antes da guerra comercial.

Os presidentes americano e chinês se propuseram a pausar as imposições de tarifas e, consequentemente, as retaliações por três meses e os efeitos práticos dessa medida ainda não puderam ser completamente absorvidos, compreendidos e refletidos. As especulações continuam, principalmente, sobre os prêmios pagos pela soja brasileira quando da ótica do produtor brasileiro.

Nesta segunda-feira, as posições mais curtas de entrega - dezembro e janeiro - no porto de Paranaguá recuaram 11,54% para US$ 1,15 sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago. Na contramão, o fevereiro/19 foi aos mesmos US$ 1,15, mas subindo 15%, enquanto o março/19 se manteve estável nos US$ 0,70 sobre a CBOT.



No entanto, o recuo dos prêmios chega mesmo com a taxação dos 25% da China sobre a soja americana ainda mantida. "Assim, o prêmio para a soja braisleira está defasado. Atenção!", diz.

E complementando, o diretor da LucrodoAgro, Eduardo Lima Porto detalha ainda mais a situação atual da relação China x EUA e como poderia impactar sobre a formação dos prêmios no Brasil.

"Continuará vigente a tarifa de 25% sobre a soja americana, além dos 3% de imposto de importação que vigoram para nós, ou seja, serão 28% que precisarão ser pagos sobre o preço CIF da soja que é composto de: 1) Preço na porta da fazenda (Ex-works), considerando que o produto esteja padronizado para exportação + 2) frete até o Porto + 3) despesas portuárias (fobbing) + 4) frete internacional + 5) seguro = Preço CIF", explica Porto.

Assim, mais do que isso, "os prêmios precisam, de certa forma, refletir esse acréscimo de custo da paridade de preços com a soja americana, ficando um pouco abaixo para que valha a pena para o comprador", completa o executivo.

Fluxo

Imagem da Reuters mostra que ainda é intenso o fluxo de navios do Brasil em direção à Ásia

Dessa forma, analistas e consultores não acreditam - ainda sem o acordo firmado e formalizado - em uma continuidade e uma intensficação dessa queda dos prêmios brasileiro ao menos por agora.

"Acredito que Chicago ainda caminha lentamente, os prêmios recuam pouco, porque essa trégua mostra que se trata muito mais do que uma guerra comercial, é uma busca por hegemonia geopolítica. Então, nesses próximos 90 dias ainda teremos muita tensão e volatilidade para os preços na Bolsa de Chicago, o que pode trazer oportunidades fantásticas de venda para o produtor brasileiro", explica o consultor em agronegócio Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios.

Além disso, Fernandes lembra ainda que a demanda pela soja segue bastante intensa, o que se estende por todo o complexo soja, e chega até às proteínas animais, o que ajuda a manter preços e prêmios também equilibrados.

Como explica o consultor, que divide a opinião com o analista de mercado Marlos Correa, da Insoy Commodities, o recuo dos prêmios é 'natural' para este momento, principalmente no disponível, onde já não há quase soja para ser comercializada no Brasil. Os estoques estão, praticamente, zerados. "Não há grandes tomadores de prêmios neste momento", diz Correa.

Ao mesmo tempo, os compradores também já vêm no horizonte uma boa safra se desenvolvendo no Brasil, podendo alcançar um volume recorde e chegando até 15 dias mais cedo nesta temporada. E essa é uma oferta, inclusive, com a qual a China já conta. Uma projeção da INTL FCSonte reportada nesta segunda-feira trouxe a colheita brasileira estimada em 120,21 milhões de toneladas, contra a anterior de 120,19 milhões.

Fato é que ainda não há um acordo e se mantém o compasso de espera no mercado mundial da soja. "E o mercado estará ainda completamente focado nos próximos passos de China e Estados Unidos nestes próximos 90 dias. Ainda não saímos do limbo", diz Camilo Motter, economista e analista da Granoeste Corretora de Cereais. "Mas, claro, com a efetivação de um acordo, os prêmios podem sim cair um pouco mais no Brasil", completa.

Fonte:Notícias Agrícolas
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