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ECONOMIA
Pressionado por alta do dólar
16/05/2018 - 08h05min
Pressionado por alta do dólar, BC decide nesta quarta sobre juro básico
Quem defende redução da Selic destaca atividade e inflação fracas. Quem diz que deve ser mantida aponta pressões do câmbio nos preços


Yasuyoshi CHIBA / AFPe um lado, economia se arrastando e inflação fraca de outro. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) encerra nesta quarta-feira (16) nova reunião diante de uma encruzilhada. Ilan Goldfajn, presidente do BC, sinalizou na semana passada que o foco estava essencialmente na atividade e na pressão dos preços e reforçou a percepção de que a instituição fará o último corte do juro básico do atual ciclo de reduções, iniciado em outubro de 2016.

É esperada a diminuição de 0,25 ponto percentual, para 6,25% ao ano, mas a continuidade do movimento de valorização do câmbio, que nesta terça-feira (15) deu novo susto ao roçar os R$ 3,70, reforça os argumentos do contingente de analistas que prega a necessidade de manutenção da Selic. A moeda fechou a R$ 3,661, alta de 0,9%. A elevação do dólar é resultado do aumento do juro nos EUA, o que melhora a rentabilidade dos títulos do Tesouro americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

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Ao mesmo tempo, o IBGE mostrou nesta terça (15) que o setor de serviços ? o de maior peso na economia ? caiu 0,2% na passagem de fevereiro para março e fechou o trimestre em retração. Foi outro sinal de economia claudicante, gerando argumentos para os defensores do corte, corroborado pela inflação em abril, divulgada na sexta-feira, com dados abaixo das expectativas.

Gestor da Ativa Investimentos, Arnaldo Curvello entende que o correto seria manter o juro em 6,5%, mas não aposta nisso. Segurar a Selic no patamar atual, avalia, pode frear possível saída de capitais do país, que sofre com incertezas internas, como uma eleição em que candidatos claramente a favor de reformas, preferência do mercado financeiro, não aparecem bem nas pesquisas de intenção de voto.

? Cortar o juro seria um contrassenso em relação ao que os outros bancos centrais do mundo têm feito. A alta da taxa nos EUA pressiona principalmente os emergentes. Além disso, temos inseguranças internas ? diz Curvello.

O economista sênior do Banco MUFG Brasil, Carlos Pedroso, considera correto o corte de 0,25 ponto, diante da economia fraca e inflação controlada. Para ele, primeiro é preciso avaliar em que nível o dólar vai se estabilizar para saber o impacto do câmbio nos preços. E lembra que, para 2018, o mercado espera um IPCA na casa dos 3,5%, bem abaixo do centro da meta de 4,5%.

? Nesta reunião, o BC ainda vai olhar a inflação de 2018. Na próxima, começa a mirar a de 2019, que tem espaço mais estreito, com expectativa de 4%, para meta central que cai para 4,25% ? sustenta.

Pedroso avalia que o BC, no comunicado, pode expor preocupações relacionadas ao cenário internacional. O especialista lembra que, por enquanto, a alta da moeda americana no Brasil não é relacionada à saída de capital, mas a movimentos como a busca de empresas pelo chamado hedge cambial, instrumento financeiro de defesa contra o aumento do dólar, mas que também afeta a cotação.

Economista-chefe da Mapfre Investimentos, Luis Afonso Lima também defende a manutenção da Selic, mas espera corte de 0,25 ponto.

? Embora esquecida, a reforma da Previdência é mais necessária do que nunca. A situação fiscal não está bem resolvida. E o BC usou isso (a perspectiva da reforma) para justificar o corte do juro. O efeito do câmbio na inflação não é imediato, mas no período de um ano, que é um horizonte a ser olhado pelo BC, ele aparece ? justifica

Lima, que entretanto acredita no uso do argumento da inflação baixa para que seja confirmada hoje corte de 0,25 ponto. Ele observa ainda que, apesar de atualmente existir pouco espaço para repasse de preços devido à economia lenta, no atacado a pressão do câmbio e das commodities, como soja, petróleo e aço, já são sentidos. Entre os analistas, também cresce a sensação de que, desta vez, a decisão do colegiado não será unânime.

Argumentos para cada lado
Para a manutenção da Selic em 6,5%
Alta do juro americano, o que incentiva o retorno aos EUA de capitais alocados em outros países, principalmente emergentes. Ontem, os títulos do governo com vencimento em 10 anos voltaram a superar rendimento de 3% ao ano.

Início da pressão do câmbio e das commodities na inflação do atacado.

Situação fiscal delicada das contas públicas.

Incertezas relacionadas às eleições devido ao desempenho fraco nas pesquisas de candidatos favoráveis às reformas estruturais.

Para o corte da Selic a 6,25%
Economia fraca, com dados da atividade decepcionando, e inflação ao consumidor reduzida, com números recentes abaixo das expectativas. O boletim Focus divulgado na segunda-feira mostra projeção de inflação de 3,45% para 2018. Uma semana antes, esperava-se 3,49%. Para o PIB, o corte foi de 2,70% para 2,51%.

Dificuldade de repassar pressões inflacionárias originárias do câmbio devido à debilidade da economia.

Elevação do dólar no país mais relacionada à busca por proteção cambial do que fluxo de recursos saindo do Brasil.

Proteção de reservas internacionais de cerca de US$ 380 bilhões.

Fonte: Gauchazh
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